Se há facto que alimenta o passado são as memórias. Se há memórias que alimentam o pensamento, são as boas memórias. Tudo se resume a algo que acabou ou se calhar nem começou. Factos que mudaram, coisas novas que apareceram e caminhos por traçar que ficaram esquecidos no tempo. Por vezes, a saudade volta. Outras, ela simplesmente nem existe. São momentos gravados e convertidos em recordações que voltam e vão consoante o vento. Hoje voltaram. Hoje deixaram saudade e deixaram vontade. A necessidade de uma conversa como dantes, de olhares comprometedores que falavam mais do que qualquer palavra, de um toque ou apenas de uma carícia surgiram novamente. As coisas tornavam-se mais calmas e perfeitas, os minutos paravam por um instante e tudo se centrava no essencial: amor. O frio, nós usávamos para nos aquecer, nem que fosse só a alma. Mas garanto-te, essa mantinha-se quentinha e confortável contigo abraçado a mim. As brincadeiras, as manias e as discussões faziam de nós unidos. Toda a gente reparava nisso, menos eu e tu. Até ao dia em que começamos a falar como se fôssemos um só, éramos nós! Nós tinhamo-nos um ao outro lembraste? Fazíamos por esconder e toda a gente via porque os nossos olhos brilhavam quando se encontravam e os lábios sorriam sorrateiramente. Era assim que funcionava quando chegou o desejo e nos afastou. É irónico não é? Mas se calhar é amor!
terça-feira, 29 de janeiro de 2013
Se há facto que alimenta o passado são as memórias. Se há memórias que alimentam o pensamento, são as boas memórias. Tudo se resume a algo que acabou ou se calhar nem começou. Factos que mudaram, coisas novas que apareceram e caminhos por traçar que ficaram esquecidos no tempo. Por vezes, a saudade volta. Outras, ela simplesmente nem existe. São momentos gravados e convertidos em recordações que voltam e vão consoante o vento. Hoje voltaram. Hoje deixaram saudade e deixaram vontade. A necessidade de uma conversa como dantes, de olhares comprometedores que falavam mais do que qualquer palavra, de um toque ou apenas de uma carícia surgiram novamente. As coisas tornavam-se mais calmas e perfeitas, os minutos paravam por um instante e tudo se centrava no essencial: amor. O frio, nós usávamos para nos aquecer, nem que fosse só a alma. Mas garanto-te, essa mantinha-se quentinha e confortável contigo abraçado a mim. As brincadeiras, as manias e as discussões faziam de nós unidos. Toda a gente reparava nisso, menos eu e tu. Até ao dia em que começamos a falar como se fôssemos um só, éramos nós! Nós tinhamo-nos um ao outro lembraste? Fazíamos por esconder e toda a gente via porque os nossos olhos brilhavam quando se encontravam e os lábios sorriam sorrateiramente. Era assim que funcionava quando chegou o desejo e nos afastou. É irónico não é? Mas se calhar é amor!
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6 comentários:
Sim, eu apesar de sonhar muito, tenho os pés na terra, demasiado na terra até.
Ainda bem que correu tudo bem. As minhas também correram bem :) Boa sorte para as melhorias!
É um texto bonito, de facto. E a história é igualmente maravilhosa.
É triste quando uma história tão bonita acaba.
Dá cabo de nós sim mas ensina-nos e eu aprendi que não dependo de ninguém para ser feliz. Dependo de mim e das minhas escolhas e sabes? Amor é a coisa mais linda que podemos ter. Temos é que aceitar o que tem de bom e de mau para nos oferecer. É difícil sim e ás vezes parece impossivel mas somos mais fortes e só temos uma vida, então, temos que amar e aproveitar até ao fim :)
És perfeita naquilo que escreves, adoro ler-te.
Ainda bem que te deu força, espero que não desistas daquilo que te faz feliz e amas :)
Oh, obrigada também querida.
Com certeza deveria ser amor. Mas mais importante que os olhares dos outros e aquilo que eles pensavam era o que voces sentiam e uma coisa é certa so voces sabiam a resposta a isso.
Saudades ... algo dificil d lidar.
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