E ela respirou fundo. Ergueu a cabeça e preparou-se para mais um dia de guerra. Não quer sair derrotada, mas por vezes, é atingida mais um vez e não resiste. Por vezes, um olhar diferente ou simplesmente um gesto frio fazem-na pensar. Será que vale a pena tanta mágoa e indiferença? O tempo não é curto de mais para isso? Oh como se o resto se lembrasse da quantidade de vezes que a magoou e pôs em lágrimas mais uma vez. Oh como se pensasse que alguém ainda o esperava nos dias mais importantes, nas noites mais frias e tristes. Não se lembrou, não se apercebeu de mais uma bala que tinha lançado diretamente para o coração. Nem sequer quis saber se ela existia ou não. Saudades? Sim, antes existiam muitas. Corroíam a tristeza que havia, prevalecendo assim o amor ainda pequenino. Mas guerra é guerra. E ainda não acabou. Carregar armas e atacar. Vencidos? Só no final de tudo. E acredita que não vou ser eu, fraco.