Ele é de média estatura, nem baixo nem alto. Olhos castanhos, assim como o cabelo: cor de avelã. Careca por opção. Barbudo sem razão. É um menino diferente, um menino especial com caraterísticas especiais. Não é como todos os homens, de constituição mental super feminina, doido por rabos de saia e decotes oferecidos. Não é único nem perfeito. Tem a sua dose de homem igual aos outros e de resto é peculiar. Tem um sorriso fofinho embora o esteja sempre a esconder. É sincero e frontal, por vezes, magoa. É especial na forma de amar, na maneira como o demonstra, na forma de pensar. É pequenino a mostrar o tamanho das coisas que sente. Difícil na escrita, simples de mais na oralidade. Raramente se expressa, é quando o sente realmente. Raramente. É um menino paciente, compreensivo, carinhoso de vez a vez. Nunca conheci ninguém assim. É o primeiro que me preenche verdadeiramente tudo. É o primeiro que eu admiro de forma especial. É diferente. Ainda me consegue surpreender depois variados meses de convivência. É o brincalhão que me diverte, que partilha experiências comigo. É o rapaz que não arrisca e se deixa levar pelas loucuras da menina dele. É todo juízo com momentos espontâneos de maluqueira. É aquele que protege às escondidas, sem manifestar. Esquece-se de dar importância. Sabe tocar e acariciar. Arrepiar e envergonhar. Sabe sentir e fazer sentir. Sabe irritar e chatear. Sabe amansar e recompor. Dá vontade de o abraçar, de o beijar. E o melhor de tudo é que ele é o meu menino. É especial, peculiar, diferente. Meu! Resta saber se sabe lutar.
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