sábado, 23 de novembro de 2013

Chegou a altura em que já não há nenhum adjetivo que quantifique aquilo que sinto. Já não há nenhum instrumento de medida que seja capaz de medir sem ultrapassar a escala. As coisas aumentaram de tal forma que cada dia que passa eu penso que não será possível fazer crescer tamanho vício. Sim, é mesmo vício aquilo que te tornaste para mim. Já sinto a falta do teu "bom dia" ensonado e de sentir as tuas mãos à minha volta quando acordo. É verdade, o teu braço não me larga durante a noite inteira e eu adoro estar deitada no teu peito e sentir o teu abraço mais e mais uma vez. O tempo passa sem eu dar por isso e continuo abraçada a ti. Tudo isto mexe com aquilo que há mais de três anos entrou no meu coração sem pedir autorização. Tenho medo do tamanho da dependência dele por ti. Às vezes acho impossível sentir isto por alguém, mas é real acredita, é bem real o que me faz acordar cedo para ainda poder estar no quentinho um bocado contigo. Foi crescendo aos bocadinhos e tornou-se em algo gigante que não tem planos para diminuir. Faz-me escrever coisas sem sentido e sem vírgulas que possam parar a emoção. Não sei o que tomou conta de mim desta forma, mas peço-te para ficares. Eu já não me vejo sem este carinho e sem a certeza que estarás lá e cá para mim, para me abraçar e acarinhar. Para me pedires para me deitar no teu peito e agasalhares-me até ao pescoço. 

* adoro-te com todos os teus defeitos. 

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